quinta-feira, 13 de outubro de 2011



Em cada fruto a morte amadurece,
deixando inteira, por legado,
uma semente virgem que estremece
logo que o vento a tenha desnudado.[1]

Eugénio de Andrade


[1] Eugénio de Andrade, “As Mãos e os Frutos”, Campo das Letras, p. 99.

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