quarta-feira, 12 de outubro de 2011

«Fala-se de Corpos nesta obra que desce até às entranhas do Sentir. De corpos vivos e mortos; de corpos decaídos e exaltados; de corpos cansados e embriagados; de corpos em todas as suas formas e estados reais ou possíveis.
Também as Almas são, aqui, celebradas: as puras, as impuras, as que transmigram, as que permanecem neste ou naquele lugar sonhado, vivido, projectado, tão intensamente, pela paixão convicta de ser o Tudo, na sua autenticidade iluminatória.
Almas fora ou dentro dos corpos; almas que transcendem e deixam, por instantes, os corpos suspensos, solitários, entregues a si próprios; almas que os integram, acompanham e animam na leveza ou no peso do Cosmos.»

Isabel Rosete

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